Hermelindo Fiaminghi

1960

Funda com Décio Pignatari e P.A.Almeida a PDP Propaganda – Direção e Planejamento de Marketing, empresa que funciona até 1957.

Participa com seis obras, da Konkrete Kunst, organizada por Max Bill, na Helmhaus, Zurique (Suiça).

Executa em têmpera sobre tela, as primeiras obras denominadas Corluz, e retoma os slides das Retículas Corluz.

1959

Expõe as séries Virtuais e Seccionados na mostra coletiva Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas (SP).

Marca presença na V Bienal (MAM-SP) e em exposições internacionais: Ausstelung Brasilianischer Künstler, na Haus der Kunst, em Munique (Alemanha); Arte Contemporânea Brasileira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa (Portugal); e na Exposição Arte Contemporânea Brasileira (MAM-RJ), que no ano seguinte percorre as cidades de Londres, Paris, Hamburgo, Munique, Amsterdã, Zurique, Basileia, Lisboa, Roma, Viena, Madri e Barcelona.

Rompe com Waldemar Cordeiro.

Ocupa-se, até o ano seguinte, do planejamento e implantação da reestruturação da empresa Panan Publicidade S.A.

Instala-se em um ateliê junto à sala de Volpi, até por volta de 1966.

1958

Integra o ateliê coletivo do Brás e a Comissão Organizadora do VII Salão Paulista de Arte Moderna.

É nomeado membro do conselho diretor da Galeria de Arte das Folhas, cargo que ocupa até junho de 1959.

Cria a capa serigráfica do número 4 da revista Noigandres e desenvolve a série de 10 obras denominada Virtuais.

Funda a Primeira Agência Promocional (PAP), inicialmente instalada no ateliê de Waldemar da Costa, tornando-se seu diretor até 1959.

Participa do planejamento e implantação do processo gráfico Rotogravura para a empresas Repro S.A. e Lastri S.A., em colaboração com a revista O Cruzeiro.

1957

Publica na revista Propaganda o artigo “Marcas e logotipos como peças publicitárias”.

Participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Ministério de Educação e Cultura (RJ), da Exposição de Arte Moderna do Brasil, no Museo Nacional de Belas Artes de Buenos Aires (Argentina) e da IV Bienal de São Paulo, quando apresenta dois esmaltes sobre nordex, com o nome genérico de Alternados.

Desenvolve com Décio Pignatari o anúncio serigráfico para a IV Bienal de São Paulo (MAM-SP), publicado na revista Quadrum.

1956

Conhece Décio Pignatari.

Publica na revista Propaganda o artigo “São mais fáceis os layouts à Mondrian ?”

Instala-se no ateliê de Waldemar da Costa (Rua João Adolfo).

Faz a programação visual do catálogo da exposição de Volpi (MAM–SP).

Em dezembro, com cinco obras – Elevação Vertical com Movimento Horizontal ( 1955 ), Triângulos com Movimento em Diagonal ( 1956 ), Triângulos com Movimento Espiral ( 1956 ), Círculos Concêntricos e Alternados ( 1956 ),e Triângulos Entrosados com Movimento Circular   (1956 ) , participa da histórica I Exposiçao Nacional de Arte Concreta ( MAM-SP), para a qual concebe todo o projeto gráfico dos poemas-cartazes concretos, ocasião do lançamento do Manifesto da Poesia Concreta.

Inicia suas primeiras experiências em offset.

1955

Seu amigo, o desenhista-arquiteto Valentino Cai, o inscreve na III Bienal de São Paulo (MAM-SP); das três obras enviadas, duas foram aceitas : Sequencia de Curvas e Composição Vertical I, ambas de 1953. A crítica classifica as obras de Fiaminghi como concretas.

Conhece Luiz Sacilotto, que o convida a participar das reuniões do grupo concreto paulista no Clubinho dos Artistas, ocasião em que é apresentado aos demais membros : Waldemar Cordeiro, Kazmer Féjer, Maurício Nogueira Lima, Judith Lauand e Lothar Charoux. Conhece ainda os irmãos e poetas concretos Augusto e Haroldo de Campos. Mário Schemberg o apresenta a Alfredo Volpi.

Participa do IV Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia (SP), recebendo a medalha de prata pela obra Elevação Vertical com Movimento Horizontal. ( 1955 ).

Inicia pesquisa da retícula corluz, executando slides.

1954

Deixa de pintar no ateliê de Waldemar da Costa.

1953

Visita e admira as obras expostas na II Bienal de São Paulo (MAM – SP )

1952

Em abril, deixa a Lintas. Retorna ao ateliê de Waldemar da Costa e retoma a pintura. Nessa ocasião conhece as artistas Amelia Toledo e Rachel Correia Vaz de Arruda e restabelece a amizade com Lothar Charoux.

Pinta Mulher Sentada, sua última obra figurativa, em diálogo com estruturas quase cubistas.

Ocupa-se, até 1956, do planejamento e execução das campanhas publicitárias para lojas de varejo, a exemplo de Sensação Modas.

1951

Atende ao convite de Leopold Haar e concebe a capa do Anteprojeto da Escola de Propaganda do Museu de Arte de São Paulo (Masp).